Uma exigência do Comitê Olímpico da Holanda, que havia estabelecido que só levaria golfistas olímpicas de seu país ao Rio de Janeiro se elas estivessem entre as Top 100 do ranking mundial de golfe, fez a entidade retirar Christel Boeljon 121ª do ranking, e Anne van Da, a 366ª, da relação final de jogadoras para os Jogos do Rio 2016, abrindo vagas para o brasileira Victoria Lovelady. Com isso, o Brasil passará a ter três jogadores no golfe olímpico; o gaúcho Adilson da Silva, a paranaense Miriam Nagl e a paulista Lovelady.
A primeira reserva de ambas as holandesas era sua compatriota Dewi Schreefel, 404ª do ranking mundial de golfe, que não foi inscrita pela Holanda pelo mesmo motivo – não estar entre as Top 100. Com isso, entraram as duas reservas seguintes; Lovelady, substituindo Boeljon que era a 35º entre as 60 do ranking olímpico, e Meadow no lugar de Van Dam, que era a 51ª. Após a retirada do time holandês, Miriam Nagl subiu para o 57º lugar entre as 60 jogadoras olímpicas, Lovelady assumiu a 59ª colocação, e Meaddow o 60º e último lugar.
Mais mudanças – As mudanças do ranking olímpico, tanto masculino como feminino, não devem parar por aí. Os Comitês Olímpicos de cada país tinham até ontem para confirmar seu usariam suas cotas de jogadores – uma ou duas por país, conforme o ranking olímpico de 11 de julho, com exceção dos EUA, que garantiu quatro vagas no masculino, e da Coréia, com quatro, e EUA, com três, no feminino, uma vez que o limite entre dos Top 15 de cada ranking aumentava para até quatro por país. Na segunda-feira, 18, termina o prazo final para a inscrição dos golfistas que jogarão no Rio.
Após isso, reservas poderão substituir eventuais faltosos até dias 10 de agosto, no masculino, e 16 de agosto, no feminino, ou seja, a véspera do início do torneios. Desistências após essas datas não serão repostas, ou seja, o lugar fica vago. Agora, a reserva de Miriam Nagl e de Lovelady passa a ser Candy Hannemann, que tem uma chance de jogar no Rio caso alguma das duas se machuque, por exemplo.
Critérios – As vagas por país já estão garantidas se houver reservas imediatos da mesma nacionalidade, mesmo no caso dos EUA, que tinha seis jogadores entre os Top 15 do mundo, e acabou ficando com quatro – o limite de vagas nessa faixa de elite, após as desistências de Dustin Johnson e Jordan Spieth. Assim, se um ou mais dos quatro americanos desistir, as vagas passam, pela ordem, para Brooks Koepka, Zach Johnson, Phil Mickelson etc.
